Data: 1999
Material: Impressão com saída digital

Os trabalhos do fotógrafo Gustavo Rezende inventam seu próprio espaço, mesclando um vocabulário ora contemporâneo, ora moderno. A inquietação está sempre presente. Nesta obra, ele sinaliza hábitos de consumo e de identidade revelados pelas roupas que seus personagens vestem e seus aviões.

NO PRIMEIRO PISO
Os sentidos da arte moderna

Cerca de 240 trabalhos fazem essa reflexão, incluindo os questionamentos internos à própria obra, subdivididos em quatro núcleos: “Nome Próprio”, com experiências subjetivas e individuais dos anos 90; “Limite do Sentido”, no qual as obras exploram as fronteiras da linguagem, já quase perdendo sua significação; “Sintaxe de Palavras” busca analogias com conceitos da sintaxe, como o da subordinação entre os elementos e, por último, “Palavra Censurada” traz obras do período da ditadura militar que sofreram censura.

Alguns artistas merecem espaço individual dentro dessa proposta: o gravurista Arthur Luiz Piza, que criou um vocabulário comparável à escrita cuneiforme e Leonilson, com seus trabalhos que envolvem palavras - sempre lindos -, dos quais destacamos “Todos os rios levam à sua boca”.