![]() |
||||||||||||||||||||||||||||
![]() |
|
|||||||||||||||||||||||||||
Data: 1998 |
Marepe - Marcos Reis Peixoto – é baiano e vive na cidade onde nasceu: Santo Antônio de Jesus. Seu trabalho – que geralmente utiliza refugos do consumo e foi reconhecido rapidamente no Brasil e fora dele - tem estreita ligação com a vida cotidiana da Bahia. Afinal, o lixo de alguns pode significar fonte de subsistência para outros: caixas de papelão, pedaços de madeira, isopor, latas de alumínio. Aqui, com seu “O Telhado”, ele convida o público a refletir e descobrir a arte em sua própria casa. NO SEGUNDO PISO Este é o andarsui-generis da exposição onde estão os novos nomes da produção artística brasileira e onde só há instalações: aquelas montagens – muitas vezes mirabolantes - que a maioria não entende, mas sem as quais é impossível pensar no desenvolvimento da arte. Elas ditam as tendências mundiais. “Museu de verdade tem que pensar nos jovens porque é o espaço apropriado para abrigar essa arte avançada”, diz João Spinelli, professor da USP e da UNESP, historiador e crítico de arte, doutor em Artes pela USP. “O MAM foi extremamente audacioso quando incluiu esses nomes em seu acervo e, também agora, colocando-os, na mesma exposição, ao lado de nomes históricos e/ou já consolidados”, ressalta. Lá estão os trabalhos conceituais de Marepe (que também expõe na Bienal, no Parque dó Ibirapuera, pertinho da OCA), de Pazé, João Loureiro, João Paulo Leite, do coletivo Chelpa Ferro e da fotógrafa Lúcia Koch, entre outros. Vale a reflexão. |