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Data: 2001 |
O boneco articulado que representa esta obra é, na verdade, uma réplica do artista (que é deficiente físico), feita em tamanho natural para atuar como personagem de um vídeo – “Transeunte” – realizado por Pazé, no centro histórico de São Paulo. No ano passado, o boneco percorreu a cidade, permanecendo dez horas em cada ponto fixo escolhido. “Caminhou” por sacadas, paredes e telhados realizando um sonho do artista. Na exposição, ele pode ser visto pelos visitantes desde a entrada porque está no ponto mais alto da Oca. É só olhar para cima para dividir este “sonho” com Pazé. NO SEGUNDO PISO Este é o andarsui-generis da exposição onde estão os novos nomes da produção artística brasileira e onde só há instalações: aquelas montagens – muitas vezes mirabolantes - que a maioria não entende, mas sem as quais é impossível pensar no desenvolvimento da arte. Elas ditam as tendências mundiais. “Museu de verdade tem que pensar nos jovens porque é o espaço apropriado para abrigar essa arte avançada”, diz João Spinelli, professor da USP e da UNESP, historiador e crítico de arte, doutor em Artes pela USP. “O MAM foi extremamente audacioso quando incluiu esses nomes em seu acervo e, também agora, colocando-os, na mesma exposição, ao lado de nomes históricos e/ou já consolidados”, ressalta. Lá estão os trabalhos conceituais de Marepe (que também expõe na Bienal, no Parque dó Ibirapuera, pertinho da OCA), de Pazé, João Loureiro, João Paulo Leite, do coletivo Chelpa Ferro e da fotógrafa Lúcia Koch, entre outros. Vale a reflexão. |