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Data: 2002 |
NO SUB-SOLO A ausência das obras “perdidas” pelo MAM, em 1963, é sentida neste espaço. Por isso, ele é uma espécie de “território de sombras”, que exalta obras inquietas, traduzindo não a cultura do modernismo brasileiro de 1922 e nem do modernismo formalista, mas, sim, trabalhos que “traem” o estabelecido, o comum. Aqui estão reunidos artistas questionadores como Nelson Leirner, Vik Muniz, Waltércio Caldas, Gustavo Resende, Tunga, Sandra Cinto, Leda Catunda, Lenora de Barros e Regina Silveira. As obras desta última, de alguma forma, inspiraram a curadoria com suas “Sombras”: estes são os primeiros trabalhos que o visitante vê ao chegar ao sub-solo. A fotografia tem destaque nesta exposição (porque o Museu aposta muito nessa arte), expondo imagens em P&B de celebridades da cena política e cultural ou em composições fortes como “As Caranguejeiras”, da inglesa Maureen Bisiliat. A OBRA “Lenora tem grande ligação com a palavra”, revela o historiador de arte Edson Pfützenreuter. “Talvez por sua formação em lingüística ou pela convivência com os poetas que frequentavam a casa de seu pai, o designer e artista plástico Geraldo de Barros”. A artista publicou livros de poesia e participou de Bienais “porque faz poesia visual, na qual a palavra tem corpo. Essa característica pode ser vista nos seus ping-poems, com bolinhas de pingue-pongue como suportes para os textos”. A obra fotografada por nós, é composta por uma série de cartazes tipo “lambe-lambe” – impressões baratas coladas em muros. Veja o detalhe na próxima foto. |