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O acervo fotográfico do MAM é um dos mais expressivos do país. Nesta exposição, tem espaço garantido em quase todos os andares. No sub-solo, o preto e branco e suas nuances imperam, mas também há espaço para a cor. Lá estão personalidades da vida política e cultural brasileira, mas também a natureza intrínseca de outros “personagens” do país, em ambientes variados, retratados por Carlos Goldgrub, Mauro Restiffe, Bubby Costa, Jacques Faing, Ana Maria Tavares, Orlando Brito, Fábio Cabral, Penna Prearo e Maureen Bisiliat, que destacamos na próxima foto. NO SUB-SOLO A ausência das obras “perdidas” pelo MAM, em 1963, é sentida neste espaço. Por isso, ele é uma espécie de “território de sombras”, que exalta obras inquietas, traduzindo não a cultura do modernismo brasileiro de 1922 e nem do modernismo formalista, mas, sim, trabalhos que “traem” o estabelecido, o comum. Aqui estão reunidos artistas questionadores como Nelson Leirner, Vik Muniz, Waltércio Caldas, Gustavo Resende, Tunga, Sandra Cinto, Leda Catunda, Lenora de Barros e Regina Silveira. As obras desta última, de alguma forma, inspiraram a curadoria com suas “Sombras”: estes são os primeiros trabalhos que o visitante vê ao chegar ao sub-solo. A fotografia tem destaque nesta exposição (porque o Museu aposta muito nessa arte), expondo imagens em P&B de celebridades da cena política e cultural ou em composições fortes como “As Caranguejeiras”, da inglesa Maureen Bisiliat. |