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Data: 01/11/2006 |
Antonio José Barros de Carvalho e Mello Mourão – o Tunga – cria objetos com argila crua, látex, plástico, óleo, grafite, esmalte sintético ou latão (como na obra da foto), com formas tridimensionais, que parecem ter vida. Ele é sempre inusitado. Na OCA, seu “Escalpe” está “jogado” no chão, quase no meio do caminho, e parece mudar de posição a cada passo que damos. Provoca um estranhamento que, aos poucos, desaparece. NO SUB-SOLO A ausência das obras “perdidas” pelo MAM, em 1963, é sentida neste espaço. Por isso, ele é uma espécie de “território de sombras”, que exalta obras inquietas, traduzindo não a cultura do modernismo brasileiro de 1922 e nem do modernismo formalista, mas, sim, trabalhos que “traem” o estabelecido, o comum. Aqui estão reunidos artistas questionadores como Nelson Leirner, Vik Muniz, Waltércio Caldas, Gustavo Resende, Tunga, Sandra Cinto, Leda Catunda, Lenora de Barros e Regina Silveira. As obras desta última, de alguma forma, inspiraram a curadoria com suas “Sombras”: estes são os primeiros trabalhos que o visitante vê ao chegar ao sub-solo. A fotografia tem destaque nesta exposição (porque o Museu aposta muito nessa arte), expondo imagens em P&B de celebridades da cena política e cultural ou em composições fortes como “As Caranguejeiras”, da inglesa Maureen Bisiliat. |