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Data: 2005 |
O escultor trabalha com materiais variados – aço, granito, acrílico e peles – mas geralmente denomina suas obras como “uma ausência de escultura”. É como se o som e o silêncio, o frio e o quente, o claro e o escuro estivessem presentes ao mesmo tempo. Por isso, segundo alguns críticos, seus trabalhos não devem ser contemplados, mas vistos com olhares rápidos e repetidos. Engraçado... sem sabermos dessa proposta, foi exatamente assim que a escultura da foto foi escolhida. Num primeiro momento, ela não disse nada no meio de outras obras de maior impacto. Depois, retornamos à ela para fotografá-la. NO SUB-SOLO A ausência das obras “perdidas” pelo MAM, em 1963, é sentida neste espaço. Por isso, ele é uma espécie de “território de sombras”, que exalta obras inquietas, traduzindo não a cultura do modernismo brasileiro de 1922 e nem do modernismo formalista, mas, sim, trabalhos que “traem” o estabelecido, o comum. Aqui estão reunidos artistas questionadores como Nelson Leirner, Vik Muniz, Waltércio Caldas, Gustavo Resende, Tunga, Sandra Cinto, Leda Catunda, Lenora de Barros e Regina Silveira. As obras desta última, de alguma forma, inspiraram a curadoria com suas “Sombras”: estes são os primeiros trabalhos que o visitante vê ao chegar ao sub-solo. A fotografia tem destaque nesta exposição (porque o Museu aposta muito nessa arte), expondo imagens em P&B de celebridades da cena política e cultural ou em composições fortes como “As Caranguejeiras”, da inglesa Maureen Bisiliat. |