Data: 2002
Material: 67 ampliações fotográficas em papel fibra P&B

A mesma obra de outro ângulo, fragmentada.

Não importa de onde você vê a imagem, a cada passo ela se recria e se transforma. Cada peça é uma foto independente e tem sua importância para a perspectva. “Afinal, onde está – na cidade – a linha do horizonte? Onde fica o ponto de fuga que organiza a perspectiva”, indaga Pfützenreuter.

NO TÉRREO
A relação entre a arte e a cidade

Esta é a reflexão no térreo da OCA, que exibe cerca de 285 obras, revelando a “falência do projeto da modernidade brasileira” a partir dos anos 50, quando foram produzidas quase todas as peças deste acervo.

Uma série de fotografias do final dos anos 40, produzidas por Geraldo de Barros, Thomas Farkas e German Lorca sobre a construção de Brasília, convivem com produções mais recentes, como a imagem da posse de Lula feita por Mauro Restiffe.

Também estão presentes artistas que deram continuidade diversa à pintura moderna, na visão do curador, como Alfredo Volpi, e que convivem harmoniosamente com construtivistas como Amílcar deCastro, Ana Maria Tavares, Lígia Clark, Mira Schendel, entre outros. A presença de do artista cinético Abraham Platinik, com seu trabalho mutante, é essencial.