![]() |
||||||||||||||||||||||||||||
![]() |
|
|||||||||||||||||||||||||||
Data: 1979 |
A obra de Ângelo Venosa, exposta na OCA, mostra sua inspiração na natureza, em corpos sem vida. Na foto, registramos apenas a peça em madeira – uma carcaça de baleia, apesar de o artista não assumir essa definição de forma evidente -, mas esse trabalho se compõe, ainda, de uma peça em fibra de vidro, como se a pele da baleia tivesse sido tirada. Trata-se de uma escultura urbana que foi criada para ser exposta na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, mas, anos depois, foi transferida, depois de muita polêmica, para a praia do Leme. Carlito Carvalhosa é pintor, escultor, gravador e artista intermídia. Formou-se em arquitetura pela FAU/USP, estudou gravura em metal com Sérgio Fingermann e, de 1982 a 85 fez parte do Grupo Casa 7, com os artistas Rodrigo Andrade, Fábio Miguez, Nuno Ramos e Paulo Monteiro.NO TÉRREO Esta é a reflexão no térreo da OCA, que exibe cerca de 285 obras, revelando a “falência do projeto da modernidade brasileira” a partir dos anos 50, quando foram produzidas quase todas as peças deste acervo. Uma série de fotografias do final dos anos 40, produzidas por Geraldo de Barros, Thomas Farkas e German Lorca sobre a construção de Brasília, convivem com produções mais recentes, como a imagem da posse de Lula feita por Mauro Restiffe. Também estão presentes artistas que deram continuidade diversa à pintura moderna, na visão do curador, como Alfredo Volpi, e que convivem harmoniosamente com construtivistas como Amílcar deCastro, Ana Maria Tavares, Lígia Clark, Mira Schendel, entre outros. A presença de do artista cinético Abraham Platinik, com seu trabalho mutante, é essencial. |