Data: 1979
Material: Madeira, galho de árvore e fibra de vidro

1 - Data: 1985
Material: Pelúcia, renda e acrílico sobre lona

2 - Data: 1993
Material: Parafina, cera e resina.

A obra de Ângelo Venosa, exposta na OCA, mostra sua inspiração na natureza, em corpos sem vida. Na foto, registramos apenas a peça em madeira – uma carcaça de baleia, apesar de o artista não assumir essa definição de forma evidente -, mas esse trabalho se compõe, ainda, de uma peça em fibra de vidro, como se a pele da baleia tivesse sido tirada. Trata-se de uma escultura urbana que foi criada para ser exposta na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, mas, anos depois, foi transferida, depois de muita polêmica, para a praia do Leme.

Carlito Carvalhosa é pintor, escultor, gravador e artista intermídia. Formou-se em arquitetura pela FAU/USP, estudou gravura em metal com Sérgio Fingermann e, de 1982 a 85 fez parte do Grupo Casa 7, com os artistas Rodrigo Andrade, Fábio Miguez, Nuno Ramos e Paulo Monteiro.

NO TÉRREO
A relação entre a arte e a cidade

Esta é a reflexão no térreo da OCA, que exibe cerca de 285 obras, revelando a “falência do projeto da modernidade brasileira” a partir dos anos 50, quando foram produzidas quase todas as peças deste acervo.

Uma série de fotografias do final dos anos 40, produzidas por Geraldo de Barros, Thomas Farkas e German Lorca sobre a construção de Brasília, convivem com produções mais recentes, como a imagem da posse de Lula feita por Mauro Restiffe.

Também estão presentes artistas que deram continuidade diversa à pintura moderna, na visão do curador, como Alfredo Volpi, e que convivem harmoniosamente com construtivistas como Amílcar deCastro, Ana Maria Tavares, Lígia Clark, Mira Schendel, entre outros. A presença de do artista cinético Abraham Platinik, com seu trabalho mutante, é essencial.