Data: 1929
Material: Óleo sobre tela

Singelo e autêntico. Di Cavalcanti ficou muito conhecido pela beleza de suas mulatas, mas suas naturezas mortas não podem ser ignoradas. Ele não pintou apenas um “Vaso de Flores”, mas uma série. Essencial nesta exposição, retratando o “tardio modernismo brasileiro”, como lá está escrito. Seus companheiros de núcleo são Volpi, Tarsila do Amaral e Rebolo, entre outros.

NO TÉRREO
A relação entre a arte e a cidade

Esta é a reflexão no térreo da OCA, que exibe cerca de 285 obras, revelando a “falência do projeto da modernidade brasileira” a partir dos anos 50, quando foram produzidas quase todas as peças deste acervo.

Uma série de fotografias do final dos anos 40, produzidas por Geraldo de Barros, Thomas Farkas e German Lorca sobre a construção de Brasília, convivem com produções mais recentes, como a imagem da posse de Lula feita por Mauro Restiffe.

Também estão presentes artistas que deram continuidade diversa à pintura moderna, na visão do curador, como Alfredo Volpi, e que convivem harmoniosamente com construtivistas como Amílcar deCastro, Ana Maria Tavares, Lígia Clark, Mira Schendel, entre outros. A presença de do artista cinético Abraham Platinik, com seu trabalho mutante, é essencial.