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Data: 1958 |
Sempre envolvido em manifestações vanguardistas, em 1957 e 1958, Hélio Oiticica criou uma série de obras à qual deu o nome de “Metaesquemas”. Definiu-a como “uma obsessiva dissecação do espaço sem tempo: frestas no plano mudo. Um Mondrian com estrutura infinitesimada”. Depois desses quadros planos – nos quais ele usou branco com branco, branco com preto, com vermelho..., Oiticica partiu para a pintura: “cheguei à ela quando, para mim, a representação se havia secado nesses metaesquemas”. NO TÉRREO Esta é a reflexão no térreo da OCA, que exibe cerca de 285 obras, revelando a “falência do projeto da modernidade brasileira” a partir dos anos 50, quando foram produzidas quase todas as peças deste acervo. Uma série de fotografias do final dos anos 40, produzidas por Geraldo de Barros, Thomas Farkas e German Lorca sobre a construção de Brasília, convivem com produções mais recentes, como a imagem da posse de Lula feita por Mauro Restiffe. Também estão presentes artistas que deram continuidade diversa à pintura moderna, na visão do curador, como Alfredo Volpi, e que convivem harmoniosamente com construtivistas como Amílcar deCastro, Ana Maria Tavares, Lígia Clark, Mira Schendel, entre outros. A presença de do artista cinético Abraham Platinik, com seu trabalho mutante, é essencial. |