Data: 1979
Material: Óleo sobre tela

Pintor, escultor e desenhista, nascido em Santo André, São Paulo, Sacilotto é definido pelo artista Waldemar Cordeiro como “a viga mestra da arte concreta”. Explora o princípio de equivalência entre figura e fundo, entre cheios e vazios e positivo e negativo. Geralmente utiliza, como matéria-prima e suporte, materiais não-convencionais como esmalte, madeira compensada, chapas de cimento-amianto, alumínio, latão e ferro.

A partir de 1954, Sacilotto começa a dar às pinturas, relevos e esculturas o título de Concreção e as numera pelo ano e seqüência de execução. O ritmo das obras é dado pelos intervalos regulares formados pela alternância das cores e linhas, com base na simetria e no jogo positivo-negativo. Em suas composições, as cores destacam, ao mesmo tempo que suavizam, a geometria.

NO TÉRREO
A relação entre a arte e a cidade

Esta é a reflexão no térreo da OCA, que exibe cerca de 285 obras, revelando a “falência do projeto da modernidade brasileira” a partir dos anos 50, quando foram produzidas quase todas as peças deste acervo.

Uma série de fotografias do final dos anos 40, produzidas por Geraldo de Barros, Thomas Farkas e German Lorca sobre a construção de Brasília, convivem com produções mais recentes, como a imagem da posse de Lula feita por Mauro Restiffe.

Também estão presentes artistas que deram continuidade diversa à pintura moderna, na visão do curador, como Alfredo Volpi, e que convivem harmoniosamente com construtivistas como Amílcar deCastro, Ana Maria Tavares, Lígia Clark, Mira Schendel, entre outros. A presença de do artista cinético Abraham Platinik, com seu trabalho mutante, é essencial.