Data: 1967
Material: Acrílico sobre tela

Foi nos anos de 1950, em Paris, onde morou com o marido Milton Dacosta, que Maria Leontina desenvolveu novas temáticas em sua pintura, com características mais construtivas. Na década seguinte, veio sua fase mais solta e espontânea, como revela a obra fotografada. Sobre sua pintura - muito sensível, introspectiva e silenciosa -, o poeta Ferreira Gullar uma vez comentou: "ela pertence à família espiritual dos Klee e dos Miró".

NO TÉRREO
A relação entre a arte e a cidade

Esta é a reflexão no térreo da OCA, que exibe cerca de 285 obras, revelando a “falência do projeto da modernidade brasileira” a partir dos anos 50, quando foram produzidas quase todas as peças deste acervo.

Uma série de fotografias do final dos anos 40, produzidas por Geraldo de Barros, Thomas Farkas e German Lorca sobre a construção de Brasília, convivem com produções mais recentes, como a imagem da posse de Lula feita por Mauro Restiffe.

Também estão presentes artistas que deram continuidade diversa à pintura moderna, na visão do curador, como Alfredo Volpi, e que convivem harmoniosamente com construtivistas como Amílcar deCastro, Ana Maria Tavares, Lígia Clark, Mira Schendel, entre outros. A presença de do artista cinético Abraham Platinik, com seu trabalho mutante, é essencial.