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Data: 1970 |
Mesmo sendo italiano, Volpi é um dos mais importantes artistas brasileiros deste século. Um pintor original que inventou sozinho sua própria linguagem. Passeou por diversos estilos, mas foi só em meados dos anos 1950 que chegou à pintura abstrata geométrica, como conseqüência de sua evolução. Essa fase foi curtíssima e, dos anos 60 em diante, sintetizou as artes figurativa e abstrata e encontrou seu estilo definitivo. Seus quadros admitem as figuras (bandeiras, fachadas, mastros), mas são, essencialmente, estruturas de linha, forma e cor, como ele mesmo dizia. Muito brasileiro e universal. NO TÉRREO Esta é a reflexão no térreo da OCA, que exibe cerca de 285 obras, revelando a “falência do projeto da modernidade brasileira” a partir dos anos 50, quando foram produzidas quase todas as peças deste acervo. Uma série de fotografias do final dos anos 40, produzidas por Geraldo de Barros, Thomas Farkas e German Lorca sobre a construção de Brasília, convivem com produções mais recentes, como a imagem da posse de Lula feita por Mauro Restiffe. Também estão presentes artistas que deram continuidade diversa à pintura moderna, na visão do curador, como Alfredo Volpi, e que convivem harmoniosamente com construtivistas como Amílcar deCastro, Ana Maria Tavares, Lígia Clark, Mira Schendel, entre outros. A presença de do artista cinético Abraham Platinik, com seu trabalho mutante, é essencial. |